Segundo o urologista Lawrence Aseba Tipo, a hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma condição comum entre homens a partir dos 40 anos, caracterizada pelo aumento não cancerígeno da próstata. Desse modo, essa alteração está relacionada ao envelhecimento masculino e pode comprometer significativamente a qualidade de vida.
Portanto, o diagnóstico precoce é essencial para o controle dos sintomas e para a escolha do tratamento adequado. Pensando nisso, neste artigo, vamos explicar o que é a HPB, quais são os sintomas mais frequentes e como ela pode ser tratada. Então, se você está buscando entender melhor essa condição ou conhece alguém que possa estar sofrendo com ela, continue lendo.
O que é a hiperplasia prostática benigna (HPB)? Entenda com Lawrence Aseba Tipo
A HPB é o aumento benigno da glândula prostática, localizada logo abaixo da bexiga e que envolve a uretra, como informa Lawrence Aseba Tipo, médico cirurgião urologista e professor da residência médica de Urologia do Hospital Estadual de Vila Alpina. Assim sendo, à medida que a próstata cresce, ela pode comprimir a uretra e dificultar a passagem da urina, o que leva a sintomas urinários incômodos.

De acordo com Lawrence Aseba, esse crescimento ocorre de forma lenta e progressiva, sendo influenciado principalmente por fatores hormonais e genéticos. Isto posto, apesar de não estar associada ao câncer de próstata, a HPB exige acompanhamento médico contínuo. Pois, os impactos da doença vão além do sistema urinário, podendo afetar o sono, o bem-estar emocional e até mesmo a função sexual dos pacientes. Por isso, compreender os sinais da HPB e buscar ajuda médica são passos essenciais para preservar a saúde.
Quais são os principais sintomas da HPB?
Os sintomas da HPB variam de leves a intensos, entre os sintomas mais comuns, destacam-se:
- Dificuldade para iniciar a micção
- Jato urinário fraco ou interrompido
- Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga
- Necessidade frequente de urinar, especialmente à noite (nictúria)
- Urgência urinária, com risco de incontinência
Portanto, esses sinais comprometem a rotina e o descanso, podendo causar frustrações diárias. Assim sendo, a identificação precoce dos sintomas é essencial para evitar complicações maiores, como infecções urinárias, formação de cálculos na bexiga e até retenção urinária aguda, conforme frisa o médico urologista Lawrence Aseba.
Como é feito o diagnóstico da hiperplasia prostática benigna?
O diagnóstico da HPB é clínico, baseado na anamnese e em exames físicos e laboratoriais. O toque retal continua sendo uma ferramenta importante para avaliar o tamanho, a consistência e o contorno da próstata. Além disso, exames complementares como o PSA (antígeno prostático específico), a ultrassonografia e o estudo do fluxo urinário ajudam a confirmar a condição e a definir o grau de obstrução.
Segundo Lawrence Aseba Tipo, a avaliação detalhada permite diferenciar a HPB de outras doenças prostáticas, como a prostatite e o câncer de próstata, que exigem abordagens distintas. Aliás, o acompanhamento deve ser contínuo e adaptado à evolução dos sintomas e à resposta ao tratamento.
As opções de tratamento para a HPB
Por fim, o tratamento da hiperplasia prostática benigna pode ser medicamentoso ou cirúrgico, dependendo da gravidade dos sintomas e da resposta inicial ao uso de remédios. Tendo isso em vista, acompanhe abaixo as principais opções de tratamento:
- Medicamentos alfabloqueadores: facilitam o fluxo urinário ao relaxar a musculatura da próstata e da bexiga.
- Inibidores da 5-alfa-redutase: reduzem o tamanho da próstata ao longo do tempo, retardando sua progressão.
- Fitoterápicos: podem ser utilizados em casos leves, embora sua eficácia seja limitada.
- Cirurgia: indicada quando o tratamento clínico falha ou em casos mais graves. A ressecção transuretral da próstata (RTU) é o procedimento mais comum.
Cuide da sua saúde prostática com atenção
Em resumo, a hiperplasia prostática benigna é uma condição frequente, mas tratável. O diagnóstico precoce e a orientação adequada fazem toda a diferença na evolução do quadro. Aliás, o urologista Lawrence Aseba Tipo tem colaborado com avanços nos processos hospitalares, ampliando a eficiência e a qualidade dos serviços prestados no SUS, sendo referência em tratamentos urológicos e na formação de novos profissionais. Portanto, ao perceber qualquer alteração urinária, não hesite: procure um especialista. Pois, o diagnóstico precoce é o melhor aliado na prevenção de complicações.
Autor: Robert Villines